Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de maio, 2020

TAPas, Rui Moreira, Holandeses e Escaldões - Análise Semanal

Esta semana foi rica em desenvolvimentos de âmbito político nacional, onde uns temas foram bem dissecados e outros passaram um pouco ao lado da crítica. Neste momento estamos a caminho da terceira fase de desconfinamento, vamos avançar mais um passo em direção à normalidade que vivíamos pré-pandemia, mas nem tudo é um mar de rosas. Voltou a falar-se na TAP, em mais um assunto “empresas onde o estado está envolvido”, e também não foi pelos melhores motivos. Um dos mesmos intérpretes do episódio TAP, Rui Moreira, é também motivo de escrutínio pelo seu envolvimento nos mundos do futebol e da política. Foi uma semana onde foi essencial olhar para fora, para a União Europeia (UE), e para o que podemos contar para o futuro. Vamos então olhar para o que aconteceu, escrutinando o que de mais interessante se passou pelo nosso país. Esta é a análise da nossa semana política! Caminhando com o bicho. Caminhamos de mãos dadas (não literalmente, não se esqueçam das normas!), por entre uma pa

Quem quer boleia até Belém?

            A caminhada para as eleições presidenciais, agendadas para janeiro do próximo ano, já recebeu o seu tiro de partida. Foi um tiro inesperado, inusitado e cheio de mediatismo, mas agora que foi dado é difícil fazer tudo voltar atrás. E, aproveitando que tudo arrancou e que já se dá a volta de aquecimento (fazendo lembrar as belas tardes das corridas de Formula 1), vamos analisar os concorrentes e a estrada que nos leva para o destino: Belém 2021! Marcelo Rebelo de Sousa, atual Presidente da República, vai ser o vencedor destas eleições - podia muito bem começar ou acabar este texto desta forma, não faltam sondagens e comentários a adivinhar este desfecho para janeiro ( clique para ver artigo ) e sem necessidade de recorrerem a bolas de cristal ou cartas de tarot. Mas uma corrida como esta não se faz só com um corredor, seria injusto para os restantes candidatos e aspirantes, assim como terrivelmente limitador e redutor para o país. Os unanimismos são perigosos! Existem vá

É só inquietação, inquietação

Foi com grande e renovado interesse que acompanhei o que aconteceu nesta última semana no panorama nacional. Uma das situações que me chamou a atenção foi o facto de o governo decidir apoiar a comunicação social (CS) portuguesa, com o objetivo de preservá-la forte, robusta e preparada para prestar informação, formar e entreter os cidadãos, escrutinando os poderes públicos (palavras do documento da presidência de ministros). Decidiu o governo, então, fazê-lo sob a forma de compra antecipada de publicidade institucional aos meios de comunicação, num investimento situado nos 15 milhões de euros, alocando 75% destes aos órgãos de âmbito nacional e os restantes 25% aos de âmbito regional ( clique para ver documento ). Pois bem, a mensagem e a ideia parecem atrativas e bem-intencionadas, mas porque é que esta medida se traduziu em algo mais dúbio do que se fazia prever? Isto teve essencialmente que ver com a forma como esta medida foi realizada, pela forma como o os apoios chegaram, as