Foi com muito interesse que acompanhei as eleições para as Europeias em maio deste ano, basicamente porque tinha um elevado interesse em saber como reagiria a Europa às votações. Essencialmente interesse em saber que caminhos escolheriam os europeus, e mesmo em que percentagens aumentariam as extremas-direitas e as campanhas ecologistas. Decidia-se ali grande parte do futuro do velho continente, e a preocupação em antever possíveis cenários futuros apoderou-se de mim. Mas o que realmente me intrigou dentro deste turbilhão de interesses foi um “movimento” denominado abstenção, que eclodiu em Portugal com uns maravilhosos (passo a ironia) 69.3 pontos percentuais. Todos os partidos estavam importados com a abstenção no momento das eleições, até o Presidente da República teve direito de antena nos canais de sinal aberto para mostrar aos eleitores a importância do seu voto. Mas a direção para onde a abstenção se dirige não se alterou em nada. Existem problemas que fazem com que
Um Libertador de Ideias